Diante de recentes episódios de perturbação do sossego e violência na Rua do Comércio, os vereadores convidaram o comandante do 29º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Gerson Correa de Mello, para a Sessão Ordinária desta segunda-feira (04), com o objetivo de explanar as medidas tomadas para conter a situação. Além do tenente-coronel, também compareceram os capitães Luciano Pavlak e Henrique Calegaro.

O convite foi feito pelo vereador Bira Erthal, que justificou a necessidade de diálogo devido às frequentes queixas de moradores próximos aos bares e casas noturna, que relatam desordem e sensação de insegurança. Erthal lembrou do trabalho já realizado por uma Comissão Especial sobre o tema, que reuniu diversas entidades e órgãos de segurança pública em busca de soluções.

Durante a sessão, o tenente-coronel Mello destacou as operações realizadas pela Brigada Militar para garantir a segurança, em conjunto com várias instituições, especialmente nas proximidades da Avenida das Nações nos meses de junho, julho e agosto. Embora tenham obtido sucesso na diminuição dos conflitos naquela área, houve migração das ocorrências para bares na Rua do Comércio, onde o consumo excessivo de álcool tem gerado desordens e conflitos. Mello também abordou o caso recente de disparo de arma de fogo em frente a uma casa noturna, informando que a Polícia Civil investiga o caso para identificar o responsável.

O comandante ressaltou a importância da colaboração da comunidade, solicitando que ocorrências sejam registradas para que a Brigada Militar possa planejar suas operações de forma mais eficaz. Ele também destacou o uso do sistema de videomonitoramento como ferramenta para identificar e combater crimes, garantindo que todas as ocorrências recebam a devida atenção.

Durante a sessão, os vereadores Matheus Pompeo de Mattos e César Busnello também abordaram o tema. Matheus sugeriu a reativação da Comissão Especial de Segurança Pública para aprofundar o debate e buscar soluções. Já Busnello destacou a complexidade do problema e a necessidade de um debate amplo, que envolva todas as entidades e setores da sociedade, lembrando que o município possui leis contra a perturbação do sossego que precisam ser aplicadas com rigor.