No Espaço do Convidado da Sessão Plenária Ordinária de segunda-feira, 18, o Poder Legislativo recebeu duas autoridades importantes do município: o Chefe da 10ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Vilmar Keske, e a titular da Coordenadoria da Mulher, Carla Mussi. 

Keske, acompanhado pelo Chefe de Operações da PRF, André Luiz Peringer, apresentou um panorama dos trabalhos desenvolvidos pelo órgão na região. Em sua fala, destacou dados relevantes sobre a atuação da PRF, que abrange 488 km de rodovias, com sede em Ijuí e unidades operacionais em Ijuí e Cruz Alta.
 

A missão da PRF, segundo Keske, é proteger vidas e promover segurança pública com cidadania nas rodovias federais. Ele trouxe números alarmantes: de janeiro a julho deste ano, foram fiscalizados 12.252 veículos, realizados 8.817 testes de etilômetros e capturadas 1.292 imagens por excesso de velocidade. Além disso, a PRF registrou 157 acidentes de trânsito, resultando em 208 feridos e 27 mortes.
 

Keske apontou que os principais fatores para os acidentes foram excesso de velocidade, manobras em locais proibidos e transitar na contramão. Ele enfatizou que a imprudência e a negligência são condutas que levam a tragédias nas rodovias federais.
 

Em seguida, a Coordenadora da Mulher, Carla Mussi, abordou as ações da campanha Agosto Lilás, que visa conscientizar sobre o combate à violência contra a mulher. A data foi escolhida em homenagem à criação da Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006.
 

Mussi destacou a importância de ações frequentes de conscientização para inibir a violência doméstica. Ela fez questão de frisar que o trabalho da Coordenadoria não é contra os homens, mas sim a favor do fim da violência nas relações. 

A coordenadora também abordou a desestruturação familiar como um dos fatores que alimentam a violência. "A drogadição e o alcoolismo estão destruindo lares e, consequentemente, gerando violência", declarou.

Mussi propôs a formação de um grupo de gênero direcionado aos homens, visando conscientizá-los sobre os diferentes tipos de agressão, além da física. “Precisamos trabalhar para reconstruir as famílias, demonstrando que valores como amizade e companheirismo podem diminuir a violência”, concluiu.

A reunião destacou a necessidade de uma colaboração entre as autoridades e a sociedade para promover segurança e respeito nas relações interpessoais.