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A sessão ordinária da câmara de vereadores, que aconteceu na noite desta segunda-feira, dia 28 de março, foi presidida pela vereadora Helena Stumm Marder (PDT) e teve como destaque à entrega do Troféu Mulher Cidadã a três mulheres da comunidade ijuiense.
A sessão ordinária da câmara de vereadores, que aconteceu na noite desta segunda-feira, dia 28 de março, foi presidida pela vereadora Helena Stumm Marder (PDT) e teve como destaque à entrega do Troféu Mulher Cidadã a três mulheres da comunidade ijuiense.
Ao chegar à Câmara de Vereadores, as homenageadas e os convidados foram recepcionados com as belíssimas canções interpretadas pelo servidor da Casa e músico Zé Cláudio Ribas.
Esteve compondo a Mesa Diretora junto com a Presidente em exercício do Poder Legislativo, Vereadora Helena Stumm Marder e com a Secretária da Mesa Diretora, Vereadora Rosana Tenroller, o senhor Prefeito Municipal Fioravante Ballin, a senhora Gessy Ballin, Primeira Dama do Município e a titular da Coordenadoria Municipal da Mulher, Sra. Ângela Marchionatti.
O evento que acontece desde o ano de 2004, tem o objetivo de destacar a participação da mulher na articulação e realização de ações com vistas ao desenvolvimento social e comunitário no município de Ijuí.
Nesta 13ª edição do evento denominado Troféu Mulher Cidadã, receberam a honraria a Sra. Adriane Hanke, indicada pelo Conselho Municipal de Direitos da Mulher, Coordenadoria da Mulher, Fórum Permanente da Mulher, União Brasileira de Mulheres-UBM, Sindicato dos Comerciários de Ijuí, Polícia Civil de Ijuí e OAB, a Sra. Julieta Maria Palombo Sandri, indicada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ijuí e a Sra. Mônica Brandt, indicada pelo Rotary Club de Ijuí Nova Geração e Cededicai.
O espaço cultural da sessão, contou com a apresentação de dois números musicais da Associação Cultural Novo Tom, acompanhados da Instrutora Ana Maia.
Confira o histórico das agraciadas com o Troféu Mulher Cidadã/2016:
Adriane Hanke
Adriane Hanke é natural de Ajuricaba, nasceu no dia 05 de novembro de 1969, filha de Eldes Aduir Hanke e de Aldina Maria Hanke, pequenos agricultores, o pai trabalhava na atividade rural e a mãe dona de casa e agricultora.
Filha primogênita entre cinco irmãs, Sandra, Andréia, Fabiane e Simone. Cunhada de Volmir Beutinger e tia de Daiane, Eduarda e Natalia Hanke Beutinger. Até os dezessete anos residiu na Linha 19 Norte, interior de Ajuricaba, onde frequentou a Escola Estadual de Primeiro e Segundo Graus Comendador Soares de Barros, onde formou-se. Concluído o Segundo Grau, hoje Ensino Médio. Em dezembro de 1987, mudou-se para a cidade de Cruz Alta, onde exerceu a função de operadora de som, na Rádio Cruz Alta AM, sendo que prestou vestibular em 1988, aprovada para curso de Direito, iniciado naquele ano e concluído em dezembro de 1993. Na formatura, para sua tristeza, não teve a presença da "nona" Iolanda que faleceu um mês antes. Em 1991, após a separação dos pais, a mãe e as irmãs, mudaram-se para aquela cidade, morando juntas até sua conclusão do curso superior.
Logo após a formatura passou a trabalhar com o ex-professor da Faculdade Dr. Erineu Lauro Vargas, eminente jurista e dedicado nas áreas de processo civil e direto do trabalho, servindo de incentivo e apoio nos anos que se seguiram no exercício da advocacia.
No ano de 1994, a família passou a morar em Ijuí e todos os dias ia trabalhar em Cruz Alta.
No ano seguinte, a convite do colega Carlos Basilio de Siqueira, passou trabalhar em seu escritório, no Município de Julio de Castilhos, residindo naquela cidade e retornando a Ijuí, em todos os finais de semana.
Diante do desgaste das constantes viagens e da distância da família, em 1997, passou a trabalhar em Ijuí, com o então também colega de faculdade Arlindo Tonetto Queruz, no Edifício Hass Comercial Center, recém-inaugurado.
Ainda em 1998, participou do XIV Curso Brasilcon de Direito do Consumidor "Saúde e Responsabilidade" - A responsabilidade médica e por medicamentos, realizado pelo Institutos Brasileiro de Política e Direito do Consumidor, despertando ali o interesse por uma das principais áreas de atuação jurídica no direito do consumidor.
Em 2002, firmou parceria com a colega Vaine Pizolotto, que durou até sua transferência para a cidade de São Paulo.
Naquele ano iniciou o curso de Pós Graduação, na UNIJUI, em direito privado nas disciplinas de Obrigações, que envolvia Direito Bancário, Consumidor e Responsabilidade Civil. O mesmo não foi concluído, pois precisou acompanhar sua irmã menor Simone, com 16 anos, que iniciava a carreira de modelo internacional.
A partir dai participou de inúmeros cursos na área de direito bancário, direito do consumidor e responsabilidade civil, além do início da atuação junto a Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, em Ijui.
Entre o ano de 2001 e 2003, representou a Ordem dos Advogados de Ijuí junto a Condecon, recebendo voto de louvor da diretoria pela proficiência e responsabilidade na representação.
No ano de 2002, participou da III Conferência Estadual dos Advogados do Rio Grande do Sul, em homenagem aos 70 anos da Seccional do Rio Grande do Sul.
No ano de 2006, foi eleita como Secretária Geral da 23ª Subseção da OAB local, assumindo a Presidência da Comissão de Mulher Advogada, função que exerce até esta data.
No ano de 2007, no mês agosto representando a OAB local participou do 1º Seminário Estadual sobre a Lei Maria da Penha, que recém havia entrado em vigor, o seminário intitulado O Combate à Violência começa em Casa do Movimento pela Efetivação da Lei Maria da Penha promovido pela Ajuris em Porto Alegre que despertou então o interesse e a paixão pela causa da mulher.
Ainda em agosto de 2007 teve como marco inicial a constituição do Fórum Permanente da Mulher de Ijuí, a partir da experiência trazida no trabalho realizado em Santiago pela juíza Ana Paula Nickel em relação à Lei Maria da Penha. Lá, o denominado Projeto Acolher, foi concebido com o envolvimento de diversas entidades que trabalhavam de forma coletiva, objetivando criar mecanismos para prevenir e coibir a violência em todos os âmbitos das relações, criando oportunidades e facilidades para viver sem violência, e assim, preservar a saúde física, mental, bem como buscar o aperfeiçoamento moral, intelectual e social.
Assim, no mês de setembro juntamente com as colegas Comissão da Mulher foi realizado o 1º Seminário sobre a Lei Maria da Penha no Salão do Júri do Fórum de Ijuí.
As primeiras reuniões do Fórum Permanente ocorreram na sede da 23ª Subseção da OAB de Ijuí coordenada para Comissão da Mulher com o objetivo de efetivar a Lei Maria da Penha, nesta cidade.
Logo nos primeiros encontros verificou-se o crescente envolvimento das representações da Ordem dos Advogados de Ijuí, Ministério Público, Delegacia de Atendimento Especializado da Mulher, Unijuí, 17ª Coordenadoria Regional de Saúde, União Brasileira de Mulheres, 36ª Coordenadoria Regional de Educação, Brigada Militar, Câmara Municipal de Vereadores, Hospital de Caridade de Ijuí e Conselho Tutelar, quando foi formatado o Protocolo de Intenções conjunto das entidades e instituições participantes.
O documento foi assinado no dia 26 de setembro de 2008 no anfiteatro da Praça da República seguindo o modelo final proposto pelo Poder Judiciário, como Programa de Apoio às Mulheres Vítimas de Agressão Doméstica e Familiar.
À frente dos trabalhos no Fórum Permanente da Mulher e da Comissão da Mulher Advogada tem no seu histórico a atuação firme na articulação política e institucional, buscando oferecer suporte e agindo como porta-voz das demandas do movimento de mulheres e dos anseios da comunidade de Ijuí.
A efetivação do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, a participação no processo da Conferência de Políticas para as Mulheres, as mobilizações do Outubro Rosa e dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, a criação da Coordenadoria Municipal de Políticas para as Mulheres (2013), a conquista do Centro de Referência da Mulher (2013) podem ser creditadas em grande parte ao trabalho do Fórum Permanente da Mulher, que participa ainda da Rede Proteção à Mulher e do projeto Sala de Espera.
Juntamente com o trabalho no Fórum Permanente da Mulher, como uma das Coordenadoras inicialmente e no ano passado e neste como única coordenadora, na Comissão da Mulher Advogada como presidente e representante destas entidades na Rede de Proteção a Mulher e especialmente atuando no Projeto Sala de Espera com palestras de cunho jurídico as mulheres vítimas de violência domestica desde a sua formatação, apresenta a visão legal e a possibilidade de acesso a Justiça, sendo o conhecimento da lei a nossa maior arma, especialmente no tocante a violência doméstica.
Atualmente, ainda, atua como suplente na representação da OAB no Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.
No ano de 2008 em Porto Alegre participou do Curso de Gestão Estratégica de Departamentos Jurídicos e de Escritórios de Advocacia, como extensão Universitária, realizado pela Unisinos entre os dias 24 de abril e 08 de julho daquele ano.
Em 2009 participou representando a OAB e o Fórum Permanente da Mulher como membro da Comissão Regional Mulher Cidadã - Troféu Ana Terra, como Liderança Regional, no Conselho Regional de Desenvolvimento do Noroeste Colonial - COREDE-NORC.
Neste ano de 2009 participou em Porto Alegre do Congresso de Direito Frances e Brasileiro: Perspectivas Nacionais e Comparadas, em face dos grandes avanços do Direito Frances na área de Defesa do Consumidor.
Entre os anos de 2010 e 2012, foi designada pelo então presidente OAB/RS Claudio Pacheco Prates Lamachia, como membro da Comissão Especial da Mulher Advogada do Estado do Rio Grande do Sul;
No mesmo ano de 2012, recebeu da Presidência da Ordem do Advogados do Brasil, seccional em Porto Alegre o Certificado de Honra ao Mérito pelos relevantes serviços prestados a causa da Mulher na referida Comissão.
No ano de 2010, teve início a participação em Congressos e Seminários na área de Direito Imobiliário em Porto Alegre, vindo a ingressar em 2011, no curso de Pós Graduação em direito Imobiliário na Universidade Uniritter de Canoas, com a conclusão em 2014.
Em 2015, participou como palestrante no Curso de Capacitação para Policiais Civil no Atendimento a Mulher em Situação de Violência, organizado pela Delegacia da Mulher de Ijui.
Inicia 2016, com convite para atuar em Escola como palestrante com objetivo de esclarecer e informar acerca da Lei Maria da Penha.
Atualmente exerce a atividade jurídica no Edifício Hass Center, em parceria com as advogadas Emmanuelle Malgarim, Janete Belinaso e Marilusi Brust e neste ano também acumula a função de membro junto ao Conselho de Ética Disciplinar da OAB de Ijuí, cuja eleição ocorreu em outubro de 2014.
Está noiva do mineiro engenheiro agrônomo e professor universitário João Luís Ribeiro Ulhôa.
Julieta
Maria Palombo Sandri
Julieta Maria Palombo Sandri nasceu no dia 15 de novembro, em Pelotas. É filha de Ameléto Rizzo Palombo (in memoriam) e da uruguaia Maria Helena Alonso Nunëz e, irmã do Cirurgião Dentista Romeu Palombo.
Julieta casou-se em 1976 com João Antônio Sandri (in memoriam), ano em que veio residir em Ijuí. Teve dois filhos, Genaro Sandri, falecido em 1995 e a filha Giovana Sandri.
No ano de 1972, Julieta formou-se em Odontologia, pela Universidade Federal de Pelotas - UFPEL, e em 1989 concluiu a sua pós - graduação em Saúde Pública, na Unijuí.
Iniciou o seu trabalho como cirurgiã dentista no ano de 1973, em sua clinica odontológica e, a partir do ano de 2000 iniciou os trabalhos na clínica de ortodontia. Também foi cirurgiã dentista na Prefeitura Municipal de Ijuí de 1986 a 2013. Em novembro de 2013, Julieta Maria Palombo Sandri, se aposentou, encerrando assim, as suas atividades como Cirurgiã Dentista.
Vou citar algumas das principais atividades exercidas em sua vida profissional:
- Foi Coordenadora da área de odontologia no Serviço Público em Ijuí 1996 a 2000.
- Criou e Coordenou o Programa Educativo Preventivo PEPI BUCAL registrado no Ministério da Saúde em 1997, para 6000 crianças da rede pública de educação, em 1997 a 2000 e 2007 a 2013.
- No período de maio de 2006 a maio de 2010, atuou como presidente da Associação Brasileira de Odontologia Regional Ijuí.
- E de maio de 2010 a maio de 2012 foi vice-presidente da Associação Brasileira de Odontologia Regional Ijuí.
-Durante a sua Gestão na Associação Brasileira de Odontologia Regional Ijuí, realizou a 1ª, 2ª e 3ª Jornada Odontológica-JOS ABO Ijuí.
- Foi membro do Conselho Municipal de Saúde - COMUS, Representando a Associação Brasileira de Odontologia Regional Ijuí.
- Foi Delegada dos Cirurgiões Dentistas no Sindicato dos Servidores Públicos Municipais - SSPMI Ijuí.
- Atuou como tesoureira na Diretoria da Casa AMA.
- De 2010 a 2012, foi Diretora do Departamento Cultural do Clube Ijuí.
- Também foi membro de 2012 a 2014 do Comitê de Ética da Unijuí.
- Foi membro até o ano de 2015, do Comitê da Mortalidade Infantil da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) deIjuí.
- É Presidente da Mulher Progressista PP Ijuí.
- Também é Coordenadora Regional da Mulher Progressista - Amuplam.
- Vice Presidente do Partido Progressista de Ijuí.
- Coordenadora de Políticas para as Mulheres BPW Ijuí.
- Na Gestão 2014/2016, é presidente da BPW Ijuí.
- De 2015 a 2018, é Delegada de Formação Sindical e Delegada junto a Federação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ijuí SSPMI.
- Atualmente, a Senhora Julieta é Vice Presidente do Clube Ijuí até o ano de 2018.
Mônica
Brandt
Mônica Brandt nasceu em 3 de dezembro de 1939, filha de João Ewaldo e Hildegar Hermine Kirst (in memoriam), em IJUÍ, onde reside.
Casada com Alfredo Brandt, ambos são aposentados, respectivamente do Banco do Brasil e Colégio Evangélico Augusto Pestana. Mãe de três filhos: Cristina Brandt Nunes, casada com Rogério Carlos Sanfelice Nunes, residentes em Campo Grande, MS, Eduardo André Brandt, casado com Márcia Jane, residentes em Dourados MS e Guilherme Brandt, casado com Juliana Federici, residentes em Curitiba. Nove netos vieram somar em suas vidas e são eles, por ordem cronológica: Gabriela Cristina, Eduardo, Carolina, Leonardo, André Miguel, João Guilherme, Maria Eduarda, Ana Clara e Laura.
Foi aluna do Colégio Evangélico Augusto Pestana, onde cursou o Ginásio até 1955 e do Colégio Americano de Porto Alegre, de 1956 em diante.
Retomou os estudos em 1972. Iniciou com Estudos Sociais e, posteriormente fez curso de História na UNIJUI. Em 2005 concluiu uma especialização Latu Sensu em Humanidades com foco na História. Como fruto desse último investimento publicou um livro abordando um período da História do Ceap: Trajetória e Lições de Superação de uma Escola - CEAP: De sua criação (1899 até o fim do Estado Novo 1945).
Começou sua vida profissional em 1958 no então Escritório Serrano de E.Kirst e Cia., precursora da Novo Hamburgo Cia. de Seguros Gerais em Ijuí, e, a partir de 1976 atuou como professora na Escola Estadual de 1º Grau de Dr. Bozano e no Colégio Evangélico Augusto Pestana.
No CEAP permaneceu até o ano de 2008, exercendo várias funções, período que somou trinta anos de sua vida. Foi professora de História, Coordenadora Pedagógica, Vice-Diretora e, em duas ocasiões, assumiu a direção do educandário. Durante esse período, e por duas gestões de quatro anos cada, ocupou um assento no Conselho do então Departamento de Educação da IECLB, hoje Rede Sinodal de Educação. (A referida Rede congrega cinquenta e uma Escolas Comunitárias concentradas no sul do Brasil).
Esse longo período no magistério se permitiu grande aprendizado e guarda com muito reconhecimento e respeito às chances que a vida lhe deu de interagir com crianças e adolescentes, professores, funcionários e pais de alunos. Aprendeu a apostar no ser humano e a compreendê-lo no seu contexto.
Ajudou a criar em 1993 o projeto social da Escola Comitê pela Vida, cujas ações ainda persistem e no qual continua se envolvendo ativamente. Trata-se de um estímulo ao voluntariado e tem dois objetivos centrais: Educar para a solidariedade, no que se refere ao público interno e Contribuir na melhoria da autoestima no que se refere às Instituições adotadas. Tem primado por ir além do assistencialismo e propõe-se a conhecer a realidade de sua população-alvo e a interagir concretamente.
Tem provado ser uma verdadeira parceria em que, doando do seu tempo, talento, recursos e articulando ações, se estabelece uma troca em que todos ganham e saem gratificados.
As ações se dirigiram inicialmente (e simultaneamente) ao extinto Instituto de Menores, o IMI e ao Instituto Lar Bom Abrigo Gesy de Vlieger Ferreira, e hoje interferem também no MEAME, na SABEVE e, esporadicamente, atende à demandas de outras iniciativas e/ou situações emergenciais.
Ao longo de seus vinte e três anos de atuação, além de intervenções esporádicas, já constam de seu calendário, campanhas e doações na Páscoa, com celebrações pascais envolvendo as entidades, sábado nos lares, manifestações no Dia da Criança e Ceia de Natal com celebração conjunta e distribuição de presentes, Mercado das Pulgas grande comercialização de itens doados pela comunidade e comercializados, com renda revertida em espécie para as instituições adotadas.
Campanhas de doações de alimentos e materiais de higiene/limpeza, (registram-se ocasiões em que foram arrecadas doze toneladas de alimentos distribuídos para dezenove entidades de Ijuí), curso de Culinária, Artes Plásticas e ciclo de palestras com profissionais das áreas da Educação, Psicologia e Saúde, no Lar da Menina, Dia do voluntariado com convidados de sete entidades filantrópicas da cidade que, simultaneamente, explanaram a situação das casas de abrigarem que dirigiam, aos alunos do turno da manhã, são algumas das ações que já aconteceram em situações especiais e que dão fôlego ao projeto, que se renova a cada ano.
Além desse envolvimento, continua ligada à Escola enquanto membro do seu Conselho Escolar, que tem o papel de contribuir na condução e preservação de sua filosofia de trabalho e, recentemente, na revitalização do Museu Escolar visando a preservação de sua rica trajetória, fortemente entrelaçada com a História do Município de Ijuí, uma vez que apenas nove anos separam a criação da Colônia da pequena escolinha, que contava com doze alunos e um professor.
Participou por vinte anos (pelo tempo de sua existência), do Coral Municipal/de Câmara de Ijuí, atividade que lhe permitiu aprimorar conhecimentos musicais, trazendo grandes benefícios pessoais pela oportunidade ímpar de fazer música em grupo. Nesse período, gravaram quatro discos Long-Playng, com tecnologia que tornava tal iniciativa, na época, grande desafio o que, em contrapartida, também representou enorme satisfação. Nos cem anos de Ijuí, gravaram músicas internacionais em homenagem às etnias que povoaram nosso município, incluindo o Hino do Centenário com letra da professora Ema Spalding (in memoriam) e música do maestro Gil de Roca Sales.
Participa ativamente da Comunidade Evangélica Ijuí Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, e se envolve na Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas - OASE. Respeita muito o trabalho voluntário realizado de forma anônima, mas muito presente em várias frentes. Destaca a Diaconia e o grupo de visitação.
No ano de 2014, em que se comemorou o centenário da Igreja da Cruz (do Relógio), assumiu, como curadora, uma exposição temporária no Museu Antropológico Diretor Pestana, o que a estimulou a pesquisar a respeito da caminhada da Igreja em Ijuí. A partir daí, compilou e redigiu farto material que se encontra a disposição no Museu Escolar do CEAP que dedica uma Sala para o acervo da Comunidade Evangélica Ijuí..
Participa da diretoria do CEDEDICAI e da grande valor ao trabalho ali realizado pelas pessoas que nele atuam diretamente.
Considera-se uma pessoa otimista, mas faz um prognóstico pouco alentador para o futuro: nossas crianças/adolescentes estão sendo conduzidos para um mundo cada vez mais competitivo. Muito investimento em sua autoestima, pouca autoridade, crescente vida virtual e muito hedonismo os estão transformando em sujeitos individualistas, consumistas, pouco práticos e com poucas oportunidades de exprimir sentimentos. Conforme Mônica, temos por um eventual empobrecimento do Planeta e de possível falta de estrutura das gerações vindouras para dar conta de novas realidades. Estamos vivendo uma decisiva fase de transição e, das opções que formos capazes de fazer hoje, resultará o mundo de amanhã, sustentável ou não.
Mônica aposta que, das crises, advirão posturas solidárias e criativas, com espíritos renovados no verdadeiro anseio pela paz e pela igualdade. Se tal anseio não for utopia, urge continuar investindo.
Ou começar. Cada um com suas possibilidades e dentro do seu contexto fará a diferença caso tenha essa consciência.
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