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1º Seminário Municipal sobre o Sistema de Saúde: Desafios e Possibilidades foi realizado nesta terça-feira
O evento aconteceu pela manhã e à tarde, no Auditório da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Ijuí e contou com a presença além do presidente da Comissão Especial da Saúde, Adalberto Noronha e do vereador Jeferson Maturana Dalla Rosa que também integra a Comissão Especial, do vereador Junior Carlos Piaia, do ex-secretário de Saúde de Passo Fundo e atual Coordenador do Curso de medicina da IMED/Passo Fundo, médico epidemiologista, Luiz Artur Rosa Filho, do chefe do Departamento Ciências da Vida (DCVida) da Unijuí, Márcio Junior Strassburger, do Secretário Municipal de Saúde de Ijuí, Josias Pinheiro, do presidente do Conselho Municipal de Saúde (Comus), Moacir Deves representantes da 17ª Coordenadoria Regional da Saúde, profissionais e estudantes da área da saúde, do Hospital de Caridade de Ijuí HCI, Hospital Bom Pastor, Cerest, Assami/Casa Ama, Sindicato dos Comerciários, Simpro Noroeste, Associação dos Aposentados de Ijuí, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e presidentes de bairros de Ijuí.
Na abertura do Seminário, o presidente da Comissão Especial da Saúde, Adalberto Noronha, agradeceu a presença de todos e apresentou os resultados das reuniões realizadas pela Comissão, no interior e bairros do município, com o intuito de ouvir a comunidade.
Conforme Noronha, diversas questões foram levantadas durante as reuniões, entre elas, a falta de atendimento de algumas especialidades, principalmente na área de oftalmologista, traumatologia e ortopedia, e que é referência em outros municípios, ocasionando transtornos aos usuários e custo ao município.
Outra reclamação da comunidade, segundo Noronha, é quanto a demora excessiva na liberação de consultas/exames e cirurgias, bem como a demora/ burocracia do SAMU Salvar.
Adalberto Noronha ressaltou que o município não tem acesso aos processos que tramitam no Estado, sobre o atraso dos repasses do Estado e que o Governo Federal não reajusta os valores. Ainda segundo ele, as ESFs não estão cumprindo com a função estabelecida pelo programa (atenção básica - prevenção - relação com a comunidade).
Na sequência, o Dr. Luiz Artur Rosa Filho, Médico Epidemiologista e Bacharel em Administração, ex-secretário de Saúde de Passo Fundo, atual Coordenador do Curso de Medicina da IMED/Passo Fundo, e que trabalhou no ESF do bairro Luiz Fogliatto, em Ijuí, falou sobre experiências positivas para a organização da atenção básica e apresentou dados significativos referente as políticas públicas em saúde, desenvolvidas no município de Passo Fundo, que conta com cerca de 201.000 habitantes e possui 800 leitos, pelo SUS, 40 unidades básicas, 10 especializadas, (CAIS, CAPS, AE, CRSM), importante Centro Regional de Serviços e importante Centro Estadual de Saúde/Doença.
Prosseguindo com o debate na parte da tarde, o Coordenador de Planejamento da 17ª Coordenadoria Regional da Saúde, Gerson Prudêncio, apresentou dados sobre a planificação como estratégia para qualificação da atenção básica.
Segundo o Coordenador de Planejamento da 17ª Coordenadoria Regional da Saúde, Gerson Prudêncio, a planificação da atenção primária à saúde, é uma das ações que compõem a planificação da atenção à saúde e pretende problematizar e refletir sobre o papel da APS como ordenadora da rede, fornecendo apoio técnico às equipes gestoras municipais e trabalhadores da área, para qualificar a organização da rede de acordo com os princípios do SUS.
Ele destacou ainda que o processo de planificação de atenção à saúde tem as coordenadorias regionais de saúde como pontos fundamentais, uma vez que é a partir desse recorte que são selecionadas as próximas regiões e municípios, a serem planificados, a exemplo do processo de planificação que vem ocorrendo na 4ª CRS, e que iniciou em setembro de 2017 na 18ª CRS, com adesão de 100% dos municípios das regiões de saúde 04 e 05.
Logo após, a médica de família e comunidade, Júlia Malmann e a enfermeira Elizangela Lucchese, que trabalham na ESF6 - Estratégia Saúde da Família Thomé de Souza, explanaram sobre as atividades desenvolvidas e como é realizado o atendimento acolhedor, para resolver as necessidades da população.
Ainda no seminário, o presidente do Conselho Municipal de Saúde (Comus), Moacir Deves, falou sobre a importância do controle social e o papel dos usuários para qualificação do sistema de saúde.
Após o amplo debate sobre a saúde pública, ficou acordado que será elaborado um documento constando todas as proposições definidas no seminário, e após será encaminhado ao Executivo Municipal, ao Governo Estadual, através da 17ª Coordenadoria Regional de Saúde e às instituições prestadoras de serviços credenciadas no Sistema Único de Saúde - SUS, visando qualificar a prestação de serviços aos usuários.
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