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Notícias por Categoria
As entidades de Ijuí apresentaram suas ações e solicitaram maior atenção às questões de acessibilidade e inclusão.
Participaram da sessão ordinária desta segunda-feira (21) representantes de diversas entidades ligadas à causa da inclusão e defesa dos direitos das pessoas com deficiência em Ijuí. Entre as entidades presentes estavam a Associação dos Familiares, Amigos e Autistas de Ijuí (TEAmor), a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), o Centro de Atendimento Integral aos Surdos (Cais), a Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Visuais de Ijuí (Apadevi), o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (Comped) e a Associação de Surdos de Ijuí.
Durante a sessão, os representantes dessas entidades abordaram na tribuna os trabalhos realizados, os avanços alcançados, as conquistas obtidas, bem como os desafios e dificuldades enfrentados tanto por suas organizações quanto pelas próprias pessoas com deficiência. O foco principal foi o contexto municipal, especialmente considerando a celebração da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla 2023.
O vereador Adalberto Noronha, proponente do convite para a participação das entidades, iniciou a sessão saudando a todos e destacou que esse é um momento de reflexão, diálogo e de lançar desafios tanto para o Poder Público quanto para o Legislativo, dando ênfase está na importância da acessibilidade e inclusão.
A presidente do Comped, Juliana Santos, agradeceu a oportunidade e enfatizou a relevância da Lei 13.585, de 2017, que estabeleceu a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. Ela ressaltou a necessidade de políticas públicas abrangentes em diversas áreas do município.
Marcos Paradinski, aluno e autodefensor da Apae, utilizou a tribuna para ressaltar a importância da semana dedicada às pessoas com deficiência. Ele enfatizou que essa semana serve para conectar, somar e construir a inclusão, tão necessária no cotidiano.
Camila Blocker, presidente da Apadevi, manifestou sua indignação em relação à situação em que as pessoas com deficiência só recebem atenção especial durante essa semana específica. Ela também pediu mais atenção à implementação adequada dos pisos táteis na cidade, uma vez que os pisos atuais muitas vezes resultam em obstáculos para os deficientes visuais.
Paulo Matter, presidente da Associação de Surdos de Ijuí, destacou as atividades da entidade, incluindo a participação nos jogos da federação dos surdos em Porto Alegre. Ele também elogiou a Câmara Municipal de Ijuí por investir em intérpretes de Libras, possibilitando que os surdos acompanhem as atividades legislativas.
Silvia Padilha, diretora do Cais, enfatizou o papel do Centro na educação em Libras para surdos e ouvintes, atendendo a faixa etária de crianças a partir dos seis anos, sem limite máximo de idade. Ela também mencionou a possibilidade de mudar o nome da entidade para refletir a inclusão de pessoas com mobilidade reduzida.
Raquel Pinto, presidente da TEAmor, destacou as conquistas da associação e a visibilidade do autismo como tema. Ela também destacou a luta pela criação do cargo de auxiliar da educação inclusiva no Poder Executivo, que atenderia todos os alunos com deficiência.
Após as manifestações dos representantes das entidades convidadas, os vereadores utilizaram a tribuna. Paulo Braga ressaltou sua participação na caminhada promovida pelo Comped e concordou com as associações sobre a necessidade de revisar a instalação dos pisos táteis nas calçadas municipais.
Ubiratan Erthal, vereador, fez uma autodescrição para os deficientes visuais presentes na sessão, buscando facilitar sua identificação. Ele elogiou as entidades por seus trabalhos voluntários e enfatizou a importância de debater a acessibilidade na cidade.
Matheus Pompeo de Mattos, vereador e ex-presidente do Poder Legislativo, mencionou ter investido na contratação de intérpretes de Libras durante sua gestão. Ele desafiou o atual e o futuro presidente da Câmara a considerar a possibilidade de implementar a audiodescrição durante as sessões.
Os vereadores Cleuton Rolim e César Busnello criticaram o Poder Executivo por falhas na promoção da acessibilidade em diversas áreas e por não envolver pessoas com deficiência nas discussões sobre medidas para atender a essa demanda. Eles também mencionaram a recusa em repassar verbas para as entidades, verbas que haviam sido aprovadas pelo Legislativo.
Por fim, o vereador Ricardo Adamy destacou as emendas partidárias destinadas às entidades, provenientes do ex-deputado Darcísio Perondi e do vice-governador Gabriel Souza.
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