Coordenação do Programa Família Acolhedora explana sobre o seu trabalho em Ijuí

Por proposição do vereador Rodrigo Noronha, a Coordenação do Projeto Família Acolhedora foi convidada a participar da Sessão Ordinária desta segunda-feira (06). O proponente iniciou a sessão agradecendo a presença da equipe.

A juíza da Infância e Juventude da Comarca de Ijuí, Maria Luiza Gaspary, destacou na tribuna a lei que instituiu o Programa Família Acolhedora em março de 2018 e sua importância. "Algumas vezes precisamos retirar temporariamente as crianças e adolescentes de seus lares para que possamos trabalhar com suas famílias ou encontrar uma família substituta", disse a juíza, complementando que os acolhidos que viviam em situação de vulnerabilidade ou sofriam violações graves de seus direitos começam a aprender em um ambiente familiar saudável e a estabelecer vínculos de afeto.

A coordenadora do Programa, Caroline Begg, explanou sobre a equipe que compõe a instituição e os resultados dos acolhimentos. "Desde a sua criação, em 2018, já tivemos 22 crianças que passaram por essa situação de acolhimento familiar. Atualmente, contamos com 10 crianças em acolhimento", afirmou.

Representando as famílias acolhedoras, Adriane Padilha contou aos vereadores e à comunidade presente na sessão sobre sua experiência acolhendo crianças pelo Programa. "Sabemos que fizemos parte desse início. Fomos como um perfume de amor que levarão para a vida toda", disse.

O secretário municipal de Desenvolvimento Social, Ezequiel Buzatto, explicou que sua pasta é responsável pela coordenação, execução, financiamento, monitoramento e avaliação do Programa. "Temos uma equipe para cada 15 crianças. Já temos sinal verde para criar uma segunda equipe quando chegarmos à 12ª criança", afirmou, parabenizando toda a equipe pelo trabalho desenvolvido.

Os vereadores Paulo Braga, Ubiratan Erthal, Chico Ortiz, Cleuton Rolim e Alexandra Lentz usaram a tribuna e ressaltaram a importância do Programa, parabenizando todos que fazem parte da equipe.