Na manhã desta sexta-feira (24), os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) se reuniram para analisar os documentos enviados pelos investigados no âmbito da investigação sobre a Expofest Ijuí nos anos de 2022 e 2023. O objetivo da CPI é identificar possíveis irregularidades e casos de improbidade administrativa relacionados ao evento.
O presidente da Comissão, César Busnello, deu início à reunião apresentando um mandado de segurança protocolado pela União das Etnias de Ijuí (UETI). A UETI solicitou, liminarmente, a suspensão e nulidade da CPI, argumentando vícios na formação da Comissão e irregularidades na delimitação do objeto investigado. O pedido foi negado pelo juiz Guilherme Eugênio Mafassioli Correa.
Durante a reunião, os parlamentares analisaram outros ofícios da UETI enviados à CPI, nos quais questionavam os prazos para envio das documentações solicitadas e requisitavam sigilo dos dados dos contratos entre a UETI e fornecedores, expositores, prestadores de serviços e patrocinadores, entre outros.
Em resposta, os vereadores decidiram solicitar mais documentos e ampliaram o prazo para recebimento até o dia 1º de dezembro, data marcada para a próxima reunião da CPI. O objetivo é continuar o processo de investigação de maneira detalhada, considerando os questionamentos e as demandas apresentadas pelos envolvidos.
Os membros que compõem a CPI são César Busnello (presidente), Cleuton Rolim (vice-presidente), Matheus Pompeo de Mattos (relator), Ricardo Adamy e Chico Ortiz.
Assista à reunião:
Ijuí