A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) encarregada de investigar os eventos relacionados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no município de Ijuí, em consequência do falecimento da Sra. Taísa Cristini Protti, realizou sua terceira sessão de oitivas nesta quarta-feira (06).
Os depoimentos incluíram profissionais da área da saúde ligadas à ESF Centro Social Urbano (CSU), a auxiliar de enfermagem Loraine Persich e a enfermeira Ana Letícia Missio de Oliveira. Também foi ouvida a coordenadora da Atenção Básica da Saúde, a enfermeira Salester Ruver.
As depoentes relataram à Comissão as metodologias, protocolos e como são realizados os encaminhamentos do CSU à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). No entanto, elas se resguardaram pelo código de ética profissional e não forneceram informações específicas sobre o caso de Taísa Cristini Protti, cujo falecimento motivou a investigação.
A médica Deborah Caroline Angonese, peça importante da investigação, apresentou habeas corpus para não prestar depoimento à CPI. Uma decisão foi concedida garantindo seu direito de permanecer em silêncio, caso escolha comparecer. O presidente da Comissão, Matheus Pompeo de Mattos, informou que será enviado um novo ofício à médica, caso ela mude de posição.
A CPI requisitou a cópia dos depoimentos prestados na Comissão de Sindicância realizada pela Administração Municipal sobre o assunto e também informações sobre a operacionalidade do aparelho eletrocardiograma durante o fato ocorrido.
A próxima sessão está agendada para o dia 13 de dezembro, às 9h. Os membros da CPI incluem Matheus Pompeo de Mattos, Josias Pinheiro, Jorge Amaral, Ubiratan Erthal e Bruna Gubiani.
Assista à CPI:
Ijuí